É muito comum a alegação de que em ética não existe certo e errado objetivos. Diferentemente de afirmações normativas como “o ato x é certo/errado”, essa afirmação é metaética. Isto é, ela é uma afirmação sobre a ética (e não, sobre quais ações são certas/erradas). Será que, por vezes, o que se busca com tal alegação é, na verdade, fundamentar que há justificativa para a posição normativa que se está a defender? Será que afirmações metaéticas são capazes de fazer tal coisa? O texto a seguir discute essas questões utilizando como exemplo o debate sobre a consideração moral dos animais não humanos.
Quando a alegação de que não existe certo e errado visa defender que o que se faz está certo